quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dia das Mães

Mães realezas

Dorme país tropical
seus filhos correm perigo
a pátria geme um brado retumbante
que escurece o sol da liberdade
fúlgido é o sorriso que não se vê mais
nos rostos de mães heróicas.

Com braços fortes e mentes fracas
a igualdade na injustiça é penhorada
desafiando o peito materno
a própria morte, arrancando-lhes
do seio a existência.

Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve Salve
Nos Salve
Das crueldades do homem

Os sonhos intensos de seus filhos
descem a terra pela falta de amor,
o mesmo que, pela própria natureza,
resplandece no coração de mãe
e nos espelha a grandeza do futuro

Ó Mãe amada, nos perdoe
por sermos agora filhos do solo
e sairmos de vossa vida gentil
em berço esplendido permanecemos deitados

Pós fulguras partimos em
Busca do Novo Mundo
Falta nos faz teus lindos risos
e desejamos para vossa vida
mais amores

Que o teu amor eterno seja símbolo
melhor que o lábaro que homenageia nosso corpo,
pois só frente a ele é possível desejar
Paz no futuro, diante das inglórias do passado

Mas, se ergues a justiça do Cristo Redentor,
que rende o filho teu, da nossa luta
não temas quem adorou nossa morte
Ó Mãe amada.

Tu e outras mil se unam, para fazer do Brasil, a pátria amada!

Poesia declamada em vídeo chamada do Sarau


Confira como foi o último Sarau do Periferia Invisível: http://bit.ly/idgh2w

Um comentário:

  1. Amor, vai se declarar pra mim de novo no sarau? Sabe como é né, 1 ano e 6 meses.

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